Empoderamento Feminino

A felicidade de errar

Desde que me conheço por gente, fui prisioneira do perfeccionismo. Cada erro se transformando
em um fardo pesado de culpa, frustração e autocrítica. Era como se eu sempre carregasse
comigo uma mochila cheia de pedras que me impediam de realmente aproveitar a jornada de
aprendizado e, consequentemente, ser feliz de verdade.
 
Por algum motivo eu achava que a felicidade só chegaria quando eu finalmente alcançasse a
perfeição, quando conseguisse realizar tudo sem falhas. Obviamente uma ideia impossível, para
não dizer uma infeliz utopia, que me aprisionava em um ciclo de autossabotagem. Quantas vezes
o medo de errar me paralisou e me impediu de arriscar, de experimentar, de crescer.
 
Mas esse não é um artigo triste, porque graças à muita terapia e autoconhecimento tenho aos
poucos me libertado dessa visão.
Reconhecer que todos erramos, que a falha faz parte da experiência humana e que sou digna de
amor e compaixão, mesmo quando cometo erros, tem sido um passo fundamental na minha
jornada de autoaceitação.
Ao mesmo tempo, tenho aprendido a cultivar a gratidão, focando nos aprendizados que cada erro
me proporciona. Em vez de me apegar à frustração, começo a agradecer pelas oportunidades de
crescimento que os erros me oferecem. E preciso confessar a vocês, minha “mochila” tem ficado
mais leve de carregar!
 
Essa mudança de perspectiva tem sido transformadora. Agora, os erros não são mais inimigos a
serem combatidos veementemente, mas sim companheiros de jornada (apesar de eu ainda olhar
“torto” para eles). Eles me mostram onde posso melhorar, impulsionam-me a buscar novas
soluções e me lembram que a vida é um processo de aprendizado constante, e que esse processo
tem leveza, diversão e felicidade!
 
A cada erro que abraço com mais gentileza e gratidão, me aproximo da felicidade genuína. Uma
felicidade que não depende da perfeição, mas sim da capacidade de aprender, crescer e amar a
jornada, com todos seus altos e baixos.
E você? Como lida com seus erros? Já está pronta para abraçá-los e ser feliz com eles?

Te espero no Congresso de Felicidade para uma troca pessoal sobre este tema.

Karina Leyser

Colunista de gestão empresarial e auto-gestões pessoais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *