Empoderamento Feminino

Criatividade na crise econômica

Por Ludmilla Coelho

Perdi as contas de quantas vezes me perguntaram sobre o desempenho da minha empresa no ano passado. Me abordavam e as dúvidas eram sempre as mesmas: “Mas, e a crise? Como assim você cresceu? Ser empreendedora não dever ser fácil, não é mesmo?”

Sabe-se que o Brasil fechou o segundo trimestre de 2015 com uma taxa de desemprego geral de 8,3%, entretanto o número de novos Microempreendedores Individuais surgidos no primeiro semestre teve alta de 9,6% quando comparado ao mesmo período de 2014. Então, como explicar esta estatística?

Fonte da Imagem: Estudio Trevisart
Fonte da Imagem: Estudio Trevisart

O que muitos ignoram é que nos últimos tempos a comunicação e a tecnologia tiveram uma grande evolução, e hoje podemos contar com ferramentas e técnicas inteligentes e eficazes que, quando combinadas corretamente, permitem resultados surpreendentes.  E por meio dessas estratégias foi possível avaliar, calcular, e desenvolver ações para que o ano de 2015 fosse o meu ano.

Descobri qual era o meu verdadeiro público alvo e os potencias clientes, me qualifiquei para esse mercado, ampliei a minha lista de serviços especificamente para a área de maior propensão, recriei estratégias de gestão, e o mais importante, investi em qualidade! Com um mercado mais competitivo, investir em qualidade foi o meu grande diferencial.

A boa noticia é que o caminho seguido foi trabalhoso, mas muito satisfatório. Os investimentos a curto e médio prazo já estão sendo colhidos. O empreendedor necessita de metas e disposição para se adaptar aos períodos de sazonalidade que ainda estão por vir.  Arrisco dizer que dias melhores virão, e a crise está sendo uma oportunidade para amadurecermos e o saldo final será o crescimento.

 

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