Monja Coen Sensei, é uma monja zen budista brasileira e missionária oficial da tradição Soto Shu com sede no Japão.
Criada no Cristianismo, dedicou-se para estudar no Zen Center of Los Angeles em 1983, logo depois partindo para ao Japão e convertendo-se à tradição budista deles no Convento Zen Budista de Nagoia, Aichi Senmon Nisodo e Tokubetsu Nisodo. Antes de ser religiosa foi repórter em diversos jornais do Brasil.
Fonte da imagem: Site Hotel Santa Teresa
De volta à São Paulo, em 1995, liderou atividades no Templo Busshinji, tornando-se a primeira mulher e a primeira monja de descendência não-japonesa a assumir a Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil por um ano.
A história de Monja Coen retrata uma vida bem diferente do que se imagina para uma budista: regada a sexo, drogas e rock and roll. Essa vida conturbada, que ela deixou para trás, é contada em forma de romance em “Monja Coen: A mulher nos Jardins de Buda”.
A trajetória que a religiosa seguiu pretende mostrar que é possível corrigir hábitos e promover uma mudança radical.
Primeira mulher a ocupar a presidência da Federação das Seitas Budistas no Brasil, ela percorreu caminhos muitas vezes inexplorados e foi capaz de realizar profundas transformações em sua vida.
Inspirada na trajetória dessa pioneira, o romance biográfico, conta a história de uma mulher forte, decidida a seguir seu caminho e a não se assustar diante das vozes do tempo, superando as posições frágeis e submissas.
“Está na hora do despertar da humanidade.
Que haja discernimento correto na opção da vida.
Que conheçamos os três venenos temíveis a serem evitados: a ganância, a
raiva e a ignorância, nos seus disfarces mais variados.
A maioria de nós demora a perceber o próprio envenenamento.
Devem ser apiedadas, orientadas e não apedrejadas.
Não queimem bandeiras.
Não joguem pedras.
Não gritem insultos.
Não condenem pessoas, mas situações.
Podemos juntos transformar a maneira de ser dos habitantes da Terra.
Com isso modificaremos o habitat.
Faremos daqui o local, não da espera, mas do chegar.
Onde se fica bem.
Onde a vida cuida com cuidado uns dos outros.
No afago ao recém nascido
A benção da esperança.
Tudo será diferente,
Pois tudo que queremos aqui mesmo se alcança.”
Monja Cohen