Se uma sociedade é baseada em confiança, o negócio deslancha que é uma beleza. A energia é pró-ideias, pró-esforço, pró-clientes, pró-inovação, pró-sorte. Portanto, escolher o sócio ou a sócia é tão importante quanto as outras decisões básicas do negócio (o que vender, onde ficar sediado, como divulgar…). Sou sócia do meu marido na Primeira Edição Setorial, empresa de produção de conteúdo jornalístico e de marketing para projetos de mídia e para empresas em geral, também conteúdo para eventos (que pode ser na forma de palestra, talk show, debate, textos de bastidor, roteiro das apresentações).
Sinceramente acho que é meu companheiro ideal nessa jornada empreendedora, porque temos afinidades profissionais, já que somos jornalistas, mas com experiências e conhecimentos complementares. Então, um aprende um pouquinho por dia com o outro. Eu entendo muito mais de comportamento e dos meios revista e internet; ele sabe tudo de economia e negócios e do meio jornal.
Nossos temperamentos, estilos de trabalhar também são diversos. Sou mais emocional, atirada, inquieta e sempre pensando “fora da caixa” para atrair clientes e criar novos diferenciais. Ele é mais racional, ponderado e um pesquisador incrível de informações. E informação é poder! É fera em números, cálculos, cruzamento de tendências dos mais variados mercados… Sabe o histórico de todos os ramos da economia e me dá aulas sobre os setores que crescem, descem, se renovam, vão mal ou bem.
Nos dias de hoje, em que ficamos atolados de informações e com dificuldade de analisar, ter um sócio especializado em big data é tudo de bom. Ter um sócio a quem entrego também o meu coração é estimulante. Estamos casados há 16 anos, encarando tudo na vida juntos. Mas tem gente que pergunta: não é ruim trabalhar com o marido? Melhor com ele do que com gente chata, insegura ou que tenta bancar a esperta. Dá para perceber que acho muito mais gostoso compartilhar projetos com esse sujeito bom caráter, inteligente, trabalhador e (eu pelo menos acho!) charmoso.
“Para qualquer relacionamento dar certo, seja amoroso, seja de trabalho, ter qualidade e gerar frutos, precisa estar baseado na confiança mútua, desde que isso seja um valor para os dois lados. Se apenas um pensa e sente assim, o outro vai se decepcionar e sofrer, e aí vira um vale tudo”, avisa a psicoterapeuta Carmen Cerqueira Cesar. Confiança é palavra essencial em nosso dicionário, relacionada a outras de peso como lealdade e reciprocidade. É um conjunto de expectativas compartilhadas pelos envolvidos em uma troca. Precisamos, para usar uma palavra da moda, nos comprometer de verdade com aquilo a que nos propomos e com quem escolhemos como aliado. E você, tem uma sociedade forte, vencedora?
Joyce Moysés é palestrante, jornalista especializada em comportamento e carreira, escritora e consultora de temas femininos. É sócia da Primeira Edição Setorial, empresa de conteúdo jornalístico e de marketing para empresas em geral, como o jornal Valor Econômico. Tem especialização em Gestão de Negócios pelo Insper-SP. Nos últimos 25 anos trabalhou nas revistas Nova e Claudia, e colaborou com outras, como Alfa, Máxima e Você S/A. Também já coordenou o Prêmio Claudia e editou Claudia Noivas e Claudia Bebê. MULHERES DE SUCESSO QUEREM PODER… AMAR é seu primeiro livro. Atualmente faz palestras, produz conteúdo para mídias offline e online e eventos, escreve seu segundo livro, participa de programas de tevê e é parceira do projeto De Peito Aberto.