Crise econômica, aumento do desemprego e redução de crédito redefinem prioridades populares
Que 2016 foi um ano difícil todo mundo sabe, e o comércio foi um dos mais afetados pela crise. Uma pesquisa realizada pelo Serasa Experian mostra que o setor de varejo teve seu pior resultado desde o ano 2000. O que muitos não sabem é que os empreendimentos que atendem necessidades básicas da população são os que mais devem crescer em 2017.
Um levantamento realizado pelo Sebrae avaliou o comportamento da economia brasileira, bem como o perfil das novas empresas abertas no país e concluiu que 2017 será um ano promissor para a área de serviços. Mesmo com a crise, a população não deixará de consumir, no entanto está reavaliando suas prioridades e optando por gastos menos supérfluos – o reparo de produtos, por exemplo, substitui a compra de novos modelos, o que engloba desde eletrodomésticos e roupas até veículos. Diante dessa nova realidade de mercado, empresários devem reavaliar sua oferta, se conectar melhor com a demanda, oferecer valor e reduzir custos desnecessários, não valorizados pelo cliente.
Ainda de acordo com o Serasa, as empresas que oferecem serviços e produtos que prometem reduzir custos operacionais também devem prosperar neste ano. Entre os setores mais promissores estão o de alimentação, saúde, construção, produtos inovadores (aqueles que permitem aumentar a eficiência e produtividade, por exemplo), estética e beleza, serviços especializados (comunicação, gestão empresarial) e de reparo e manutenção.
Mesmo diante de um cenário de incertezas políticas e econômicas, há queda de inflação e um governo tentando acalmar os ânimos do mercado. O mais importante e vital para a saúde financeira de uma empresa nos dias atuais é rever seu posicionamento, enxugar ineficiências, melhorar a produtividade e focar no nicho que melhor se adequa ao seu produto: em tempos conturbados o ideal é ser excelente em poucas coisas.