Empoderamento Feminino

Dança da Vida Feminina: Movimentos que transmutam

Por Wanderléia Coelho – Mãe, avó e Didata de Biodança

Dar conta da metamorfose que somos, das mudanças que vivenciamos internamente e das transformações cotidianas que nos sensibilizam, movem ou paralisam, exige de cada uma de nós fortalezas internas que precisam ser reconhecidas, fortalecidas e dançadas. A dança, em biodança, vivifica o primordial regando nossos potenciais e revelando a nossa essência!
Esse é o convite para quem se permitir BIODANÇAR, metamorfosear e reconhecer seus próprios ciclos, ritmos vitais e movimentos que transformam o cotidiano. Lembremos: somos vida em movimento!
Pautada no princípio biocêntrico, a Biodança é um sistema de integração humana, de renovação orgânica e de reaprendizagem afetiva das funções originárias da vida. Sua principal missão é despertar de uma consciência que coloque a vida no centro das escolhas e decisões.
Como a própria origem da palavra apresenta, dançar a vida é possibilitar, por meio de movimentos integrados, que o fluxo natural de nossos potenciais encontre caminhos de expressão e de bem existir. Sendo assim, dançar a vida significa ser quem se é; significa expressar seu modo mais verdadeiro e genuíno de apresentar-se ao mundo e no mundo. E deste modo, ter consciência que somos SERES inacabados, em continuo processo de aprendizagem e sujeito a profundas mudanças, crises e transformações existenciais em cada fase de nossas vidas.
Nesta perspectiva, a dança surge de movimentos afetivos que brotam das profundezas de cada Ser. É, ir além de passos coreografados ou marcações estereotipadas para criar, por meio de vivências, músicas, situações de encontro e do convívio em grupo, as condições favoráveis para conectarmos com a potencialidade afetiva que nos vincula e nos integra, em três níveis essenciais. Esses níveis são: a vinculação consigo mesma, a vinculação com o semelhante e a vinculação com a totalidade. Sermos no mundo é vivermos em relação!
Assim, progressivamente, adentramos nosso “universo particular”, pausamos em nós mesmos para acessar e expressar movimentos e gestos naturais que geram novos significados existenciais, no cotidiano relacional de nossa jornada.
Deste modo, a dança e os movimentos ativam o núcleo central da identidade, promovendo a intensa sensação de se estar vivo, nos permitindo reconhecer fragilidades e potencialidades bem como, fortalecendo os recursos internos para se caminhar pela vida, com segurança e confiança.
Portanto, quando falamos em movimentos integrados, sentidos e vividos no “aqui e agora”, falamos de um lugar que reconhece a corporalidade vivida em sua plenitude, como expressão integral do Ser Humano, com todas as possibilidades que estão contidas no potencial de vida que em nós habita e assim sendo, aguarda as condições para se desenvolver, expandir e percorrer novos ciclos de vida.
Assim sendo, esse é o chamado da Vivência “Dança da Vida: Movimentos que transmutam” que está na programação da 9ª Edição da Pausa Poderosa. Que cada uma de nós, mulheres cíclicas, possamos acessar e reconhecer o poder do movimento pleno de sentido para nossa saúde existencial e transmutação dos ciclos vitais que nos acompanham em múltiplas dimensões de nossa existência.
Que tal vir dançar com a gente no dia 26.03 em nosso evento online e gratuito em celebração ao mês da mulher?

Inscreva-se: https://www.sympla.com.br/evento-online/pausa-poderosa-9-mulheres-ciclicas-compartilhando-a-metamorfose-que-habita-em-nos/1497186


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