Hoje é o dia Internacional da Felicidade e nesta data em 2012 a ONU reconheceu a relevância da felicidade e do bem-estar como metas universais e inspirações para políticas públicas em todo o mundo.
2012 a ONU reconheceu a relevância da felicidade e do bem-estar como metas universais e inspirações para políticas públicas em todo o mundo.
A criação da data foi inspirada em uma reunião das Nações Unidas, em abril de 2012, sobre o tema “Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico”.
Na ocasião, foi debatida a iniciativa do Butão, país asiático que reconheceu a supremacia da felicidade nacional sobre a renda desde o início dos anos 1970 e adotou a meta da “Felicidade Nacional Bruta”, acima do Produto Interno Bruto (PIB).
No mesmo ano, a celebração do dia Internacional da felicidade reuniu celebridades e líderes mundiais. Pharrell Williams mostrou seu envolvimento com o evento compondo um hit mundial chamado ‘Happy’.
O World Happiness Report – Relatório Mundial da Felicidade de 2024
focou na felicidade das pessoas em diferentes fases da vida.
Nas sete idades do homem em “As You Like It” , de Shakespeare, os últimos estágios da vida são retratados como profundamente deprimentes. Mas a investigação sobre a felicidade mostra um quadro que vem mudando ao longo do tempo.
Na classificação geral de felicidade a
maior mudança este ano está entre os 20 primeiros. Há dois novos participantes, Costa Rica e Kuwait em 12º e 13º lugar.
O top 10 manteve-se com a Finlândia ainda na primeira posição, embora agora seguida mais de perto pela Dinamarca.
Apoio social, solidão e interações sociais são pontos em destaque deste relatório que mostra que em quase todas as regiões do mundo, conforme confirmado pelos novos dados de ligações sociais globais da Gallup/Meta, os sentimentos de apoio social medidos de forma comparável são duas vezes mais prevalentes do que a solidão. Tanto o apoio social como a solidão afetam a felicidade, tendo o apoio social geralmente o efeito maior.
Dado importante quando olhamos para os espaços de trabalho. Se antes o importante era ter espaços arquitetônicos atrativos, hoje o que prevalece como sendo importante são as relações.
Em sendo assim como as relações estão sendo estimuladas dentro das empresas? Existem redes de apoio consistentes? Estão sendo proporcionados espaços de trocas baseados na segurança psicológica? Como estão as trocas intergeracionais dentro destes espaços?
O relatório mostra ainda que as mulheres têm emoções negativas mais frequentes em todas as idades e certamente isso se dá pela sobrecarga de funções e por sempre assumirem o papel de quem cuida.
Mais um motivo para que as empresas se atentem a criarem espaços onde estas possam ganhar escala de apoio através de suas trocas.
O fato é que a Felicidade e portanto a Felicidade Corporativa não pode ser vista como moda ou tendência, mas como pauta essencial a ser acolhida de forma criativa, preventiva e curativa.
Por Lênia Luz