Mais um ano juntas neste evento memorável. Todas as pessoas buscam a felicidade, e não há um conceito universal. Pelas minhas lentes, penso que felicidade é ter um teto para morar, um trabalho com salário digno, ter momentos de descanso e diversão, saúde física e mental e uma rede de apoio.
Claro que pessoas que possuem tudo isto podem e muitas vezes não são felizes, pois é do ser humano a insatisfação. Mas no meio jurídico vejo que muitas pessoas, em 2024 não possuem a sua certidão de nascimento, não são
cidadãs perante a sociedade, isto em pequenas cidades assim como em capitais, há um profundo estudo sobre as pessoas “invisíveis” (Fernanda da Escóssia – Professora da UERJ e autora do livro “Invisíveis), difícil crer, mas é
verdade.
De que maneira podemos ajudar? Indicando os órgãos públicos, disseminando o conhecimento? Sim, e encorajando-as, pois, a vergonha de não possuir uma identidade civil é comum. Estas pessoas vagaram durante anos em busca de um documento. Certamente para elas a felicidade é existir no campo social e de direitos. Já se imaginou sem poder ir à escola, a ter tratamento médico, a não ser reconhecida como pessoa em qualquer órgão público?
Difícil este exercício de empatia, concordam, e acontece há tempos.
Faço a você um convite para ressignificar a sua busca pela felicidade, a pensar no coletivo, pois é impossível ser feliz no singular, somente em grupo, em sociedade podemos alcançar a felicidade, mesmo que a sua seja muito individual, você sabe que poderá alcançá-la, mas apoiar, incentivar, e auxiliar nos traz felicidade plena, pois somos um coletivo.
Hoje qual é a sua estratégia para melhorar o mundo ao seu redor? Saiba que é ajudando que se é ajudado.
Sobre os morangos, virá no próximo artigo. Aproveite o Congresso e para isso se inscreva AQUI!
Nos vemos lá!
Colunista de Direitos Humanos e Outras Tretas