Vivemos tempos em que as redes sociais, reuniões virtuais e ambientes corporativos apresentam muitas máscaras – aquelas que usamos para nos adaptar, para sermos aceitos, para parecermos sempre felizes e impecáveis. Em tempos de tantas camadas e filtros, onde entra a verdadeira felicidade?
Ao mesmo tempo que buscamos aprovação e pertencimento, nos afastamos de nossas singularidades. As “máscaras sociais” que usamos são as facetas que construímos para os outros, mas que, com o tempo, podem pesar tanto a ponto de nos afastarmos de nós mesmos. Se a felicidade é o propósito maior da vida, como alcançar esse estado quando há tantos pessoas mascaradas por aí?
A chave para essa reflexão talvez esteja na ideia de vulnerabilidade. A verdadeira felicidade não surge de uma vida sem problemas, mas sim da coragem de ser quem somos, com todas as nossas imperfeições. Brene Brown, uma estudiosa da vulnerabilidade, afirma que somente quando nos permitimos ser vistos como realmente somos, com nossas falhas e inseguranças, podemos alcançar uma vida plena.
Mas como aplicar esta vulnerabilidade sem nos expormos demasiadamente?
- Desconstruir as Expectativas : O primeiro passo é entender que a felicidade que buscamos nas redes sociais ou nos sorrisos provocados pelas reuniões de trabalho é momentânea e, muitas vezes, superficial. O autoconhecimento é uma jornada que nos leva a desvendar o que realmente nos traz alegria e satisfação, longe do olhar do outro.
- Conexões Autênticas : Permitir-se a estas conexões e não fugir delas.
- Dê uma pausa nas comparações : Sai do modo ” a grama da vizinha é mais verde”. Aprecie a sua grama, que não é sintética.
- Aceitar as Emoções como Elas São:Felicidade não é uma constante em nossas vidas mas devemos apreciar com amorosidade os momentos de felicidades vividos, sem vergonha de sermos felizes.
Vivemos em uma era onde “parecer feliz” muitas vezes importa mais do que “ser feliz”. A pressão por uma vida perfeita nas redes, no trabalho e nas interações sociais é exaustiva e pode nos distanciar da felicidade. O convite a reflexão é: O que, de fato, nos traz alegria? O que acontece quando retiramos nossas máscaras e mostramos nossa humanidade? A felicidade, ao fim, talvez seja justamente isso: a coragem de sermos autênticos, vulneráveis e perfeitos nas nossas imperfeições.
Fundadora do Blog Empreendedorismo Rosa
Em tempo: Já se inscreveu no Congresso de Felicidade? Corre que o segundo lote já abriu 🙂