Quantas vezes você já ouviu que felicidade é uma escolha? Parece algo tão simples, né? Mas será que é mesmo? Ou será que a gente aprende, aos poucos, o que realmente significa ser feliz?
Eu gosto de pensar que a felicidade é uma habilidade que a gente desenvolve, quase como aprender a andar de bicicleta. No começo, é tudo muito confuso, parece que vamos cair a qualquer momento. Cada pequeno passo exige atenção e cuidado, e, sim, às vezes dá aquele medo de errar, de se machucar. Mas com o tempo, vamos encontrando um equilíbrio, um jeito próprio de conduzir o pedal. E assim seguimos, cada um no seu ritmo, encontrando o próprio caminho e aprendendo como fazer o passeio ser mais leve.
Ser feliz não é muito diferente. Passamos boa parte da vida ouvindo fórmulas prontas: “faça isso, tenha aquilo, siga por aqui,” como se felicidade fosse uma receita de bolo. Mas, quando paramos e olhamos pra dentro, percebemos que não existe um único caminho certo. Cada pessoa encontra o seu jeitinho, com “pequenas alegrias da vida adulta” como canta o poeta Emicida, aquilo que faz o coração bater mais forte. E é esse processo único que faz da felicidade algo tão pessoal e valioso.
E se felicidade é uma construção, acho que ela vem de dentro para fora, meio que como um processo de descobertas. Aprendemos a ser felizes quando começamos a prestar atenção nas pequenas coisas: a risada de um amigo, o cheiro do café logo cedo, aquele raio de sol invadindo a janela, o abraço apertado de quem amamos, o barulho da chuva batendo na janela . Não é sobre ter tudo que desejamos, mas sobre encontrar valor no que já temos. E, mais ainda, saber que está tudo bem ter dias menos felizes, porque até isso faz parte da nossa jornada.
Viver a felicidade é aprender a respirar fundo em meio ao caos e, apesar das dificuldades, encontrar motivos para sorrir. Porque, se olharmos com carinho, a felicidade está em detalhes que muitas vezes a gente não vê na correria do dia a dia. Às vezes, está em desacelerar, em se permitir um momento de pausa. Outras vezes, está em ter coragem de se arriscar em algo novo, mesmo que dê medo. E, na maioria das vezes, a felicidade está em pequenas coisas – aquelas que não saem em fotos perfeitas, mas que a gente sente de verdade e carrega no coração.
A verdade é que a felicidade pode ser aprendida, sim. E ela é diferente para cada pessoa. Uns encontram nos relacionamentos, outros no trabalho, outros em um bom livro. Alguns vão precisar de mais tempo, outros vão descobrir cedo. Mas o importante é que todos temos o potencial de viver momentos felizes, mesmo que eles sejam breves, mesmo que sejam únicos e passem num piscar de olhos.
A felicidade, no fim das contas, talvez seja esse aprendizado constante, onde caímos e nos levantamos, testamos novos caminhos, vivemos momentos incríveis e outros nem tanto. Aprender a ser feliz é aceitar essa bagunça toda e, ainda assim, encontrar beleza no processo. Porque talvez a gente nunca aprenda a ser feliz de uma vez por todas, mas sim em pequenos momentos que, juntos, criam algo único, algo nosso.
Se tem algo em que realmente acredito é que a felicidade está ao nosso alcance – ela não é um lugar de chegada, mas uma forma de caminhar. E aprender a ser feliz é isso: é se permitir viver a jornada do jeito que ela é, com toda a sua beleza e imperfeição, e com a certeza de que cada passo, por mais simples que seja, já é um motivo para sorrir.
Este final de semana estarei com meu time de colunistas e fotógrafa em imersão no VII Congresso Internacional de Felicidade e tenho certeza que teremos ainda mais aprendizados sobre este SER FELIZ. Acompanhem nossas redes sociais; Lênia Luz e The Happiness Circle
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