Olá Empreendedoras GlamouRosas do meu Brasil!
O tema desta coluna é mais ou menos como aquele antigo conselho de nossos avós e vai muito ao encontro da máxima: “Uma mulher prevenida vale por duas”. Infelizmente, a época da confiança máxima nos negócios comerciais ficou mesmo com os nossos antepassados. Atualmente, fornecer ou exigir que diante do fechamento de um negócio seja tudo formalizado por um contrato, além da excelente impressão de maturidade empreendedora, vende-se também a tão desejada credibilidade.
E um contrato não precisa ser um compêndio, cheio de conceitos técnicos e palavras rebuscadas. Ao contrário, deve ser de muito fácil leitura, simples e objetivo para que possa ser, como dizia um antigo chefe meu, muito querido e inteligente: “Contrato não se lê em dia de sol, mas em dias de chuva.” Repasso isso, diariamente, com os meus clientes, pois entendo que o consultor, principalmente o jurídico, deve estar muito bem atento à atividade comercial de seu cliente para “traduzir” e bem proteger as relações negociais que ele buscar manter. Um bom contrato é sucinto e traz além do objeto bem delimitado (que nada mais é do que o motivo pelo qual as pessoas estão fazendo negócio), deveres do contratado e obrigações do contratante, prazo, pagamento e condições e formas de extinção. Pronto, assim tem-se um instrumento que servirá, inclusive, para, se for necessário, fazer com que a outra pessoa que se obrigou a cumprir com o prometido, observar prazos, exigir que sejam observadas as condições impostas e necessárias para o desenvolvimento de negócios etc.
O maior ganho que a realização de um contrato traz é a clareza e objetividade que este impõe na relação comercial. Não há espaços para variadas interpretações ou condutas diversas. Tudo, exatamente tudo o que as partes contratantes esperam do negócio está ali às claras, escrito no papel e de singelo acesso e leitura.
Cabe lembrar, ainda, que todos os tipos de negócios podem ser objeto de um contrato, seja uma prestação de serviço de pintura de paredes à execução de um complexo projeto ambiental. Sem qualquer limitação.
Lembre-se, o importante aqui é resguardar interesses e proteger a relação comercial e técnica que o negócio exige.
Dúvidas, contem comigo!
Beijo grande, gurias!
Um pensamento em “Mais vale um contrato em mãos do que um negócio voando”
Eu estava com dúvidas a respeito de se fazer um Consórcio entre minhas clientes de uma empresa de venda direta. Existe um modelo rolando pela net, o qual, acredito, precisaria sofrer algumas alterações.
Como envolve um determinado número de pessoas, é necessário ter uma via com a assinatura de todas, ou apenas contratos individuais ?