Empoderamento Feminino

Parcerias são boas e acredite, viciam

Por Tatianna Oliva

Um dia desses acordei bem cedo e me arrumei para mais um dia de trabalho, que seria todo dedicado a um cliente só: reunião no Rio de Janeiro começando às 9 horas em ponto e sem hora pra acabar.

Estava toda aprumada no meu assento do avião quando a minha diretora de planejamento que viajava comigo vira e fala: “Tati, você vai à reunião vestida com as cores da concorrente?”. Por um segundo, gelei ao ver que sim, minha blusa era da cor da arqui-inimiga do cliente com quem passaria o dia todo em reunião. Motivo real de preocupação ou paranoia boba?

Acredito que já passamos dessa era tão radical e no fundo não tem problema nenhum a cor da minha blusa! – mas pra garantir vesti o cardigan (risos). Desde que meu trabalho seja inovador e eficiente, posso vestir o arco-íris.

Fonte da Imagem: Trevisart
Fonte da Imagem: Trevisart

 

Então reparamos que na manga da blusa tinham as iniciais da estilista. Logo minha cabeça fez as conexões das marcas com quem a estilista podia fazer parcerias. E de repente outros exemplos já pipocavam: Carlinhos Brown podia ir ao Camarote Brahma; Lady Gaga podia fazer conteúdo para LG; Grazi Massafera podia fazer campanha para GM.

A primeira coisa que você precisa fazer para pensar em parcerias é entender os propósitos, identificar uma sinergia entre as marcas. Existe um vínculo ou interesse genuíno entre elas? Parceria boa não pode ser forçada. Ser boa para ambas às partes é a regra de ouro. Afinal, se não for, precisa chamar de outra coisa, mas não é parceria!

Usar as iniciais de marcas e pessoas para pensar em ideias foi uma brincadeira, um exercício mental quase involuntário de uma mente que já se acostumou a olhar o mundo procurando as possibilidades de encontros felizes, promissores, rentáveis e inovadores.

E me fez perceber o quanto depois de 7 anos que abri uma empresa dedicada a fazer parcerias com foco e dedicação, agora esse pensamento já está instalado em mim. O que me dá oportunidade de gastar menos energia pensando nas parcerias mais óbvias e evoluir mais uma vez.

E você? Já pensou em parcerias hoje?

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