Por Elaine Mello
Junho começando e o romantismo do Mês dos Namorados está no ar. Um bom momento para pensar se o relacionamento está valendo a pena e se vai se mudar para debaixo do mesmo teto, não é?
Para tomar esta decisão é inevitável não planejar a vida financeira a dois, principalmente porque hoje em dia, as pessoas estão assumindo relacionamentos sérios cada vez mais tarde, e isso implica em levar nas malas os seus bens e os da outra pessoa, as suas dívidas e as da outra pessoa, os seus compromissos financeiros e os da outra pessoa. E adivinhe: a partir daí vocês terão os bens, as dívidas e os compromissos financeiros de um casal, por mais que escolham não compartilhar o que já possuíam antes de se unir.
Então é chegado o momento de saber o que é meu, o que é seu e o que é nosso, de uma maneira amena, madura e clara. Não se constranja em usar modelos jurídicos, como os pactos pré-nupciais, pois é uma tranquilidade garantida para ambas as partes, em direitos iguais.
Levar adiante dúvidas sobre a questão, ou pior, nem tratar o assunto juntos, é deixar engatilhado um ponto muito crítico dentro do relacionamento que poderá culminar num grande problema futuro e até comprometer a união. Imagine que haja filhos e ex-cônjuges na história e não se faz acordos sobre as questões patrimoniais; definitivamente não é desejável uma situação assim.
No dia a dia da administração financeira da vida a dois, o companheirismo deve ser ponto pacífico. Nada de só um tomar conta de tudo, ambos devem ter responsabilidades a assumir, da forma que melhor encontrarem. Se os dois trabalham e portanto, possuem rendas autônomas, o ideal é cada um manter sua conta corrente individual e abrirem uma conta corrente conjunta para as despesas da casa. Isso gera uma relação de confiança mútua, segurança financeira e aprendizado sobre economia familiar.
SUCE$$O !!