Por Joyce Moysés
Sou jornalista, sócia de uma empresa de conteúdo e tenho um currículo bonitinho no computador e divulgado no Linkedin. O objetivo dele não é arrumar um emprego. E, sim, usá-lo para cavar projetos no mundo corporativo.
O meu negócio é falar de mulheres, ajudar o universo feminino a se desenvolver pessoal e profissionalmente. Portanto, meu currículo procura mostrar que tenho autoridade para tratar de comportamento e carreira no âmbito feminino. Também trabalho como ghost writter de livros de presidentes de empresas, e eles se sentem mais seguros de me contratar depois que olham o meu currículo.
Me ocorreu escrever este post porque, recentemente, após minha palestra “O Segredo das Mulheres Poderosas” na FAAP, em São Paulo, fui procurada por uma moça da área de seguros, pedindo ajuda para turbinar seu currículo. Numa passada de olhos, brinquei com ela: “Você deveria começar pela formação acadêmica se tivesse feito algum curso em Harvard”. O currículo dela não a apresentava como uma profissional com qualidades diferenciadas e, principalmente, não demonstrava atitude.
Depois desta conversa decidi compartilhar como vocês alguns conselhos iniciais que dei a ela:
• Ponto 1: atualmente ninguém está desempregado, e sim em “transição de carreira”.
• Ponto 2: você precisa agora decidir o que deseja fazer e desenhar seu projeto profissional, linkando sua experiência e seus talentos com seus desejos e ambições de vida. E poderá descobrir que não quer mais patrão, e sim trabalhar por projetos, abrindo sua própria empresa.
• Ponto 3: Mapear empresas que se interessem por realizar o seu projeto.
• Ponto 4: Se aproximar dos profissionais dessas empresas mapeadas (pelas redes sociais, por indicação de amigos – e o mundo é muito pequeno, acredite!) e buscar marcar um café de 10 minutos.
• Ponto 5: Honrar os 10 minutos e apresentar o seu projeto, junto com seu currículo (que explica objetivamente suas 5 principais qualificações profissionais, suas 5 principais realizações, empresas nas quais já trabalhou e formação acadêmica, outras atividades e o que faz de trabalho voluntário).
• Ponto 6: Ter fé e acreditar no próprio taco de que tem uma enorme capacidade de produzir ótimos trabalhos, produtos e serviços para um mercado ávido por qualidade e inovação. Seja como funcionária, seja como fornecedora por meio de seu empreendimento.
Boa sorte!
2 pensamentos em “Empreendedora precisa fazer currículo?”
Por essas e outras sou sua fã!Arrasou no artigo e nas dicas. Amei! beijos queridona
Joyce, primeiramente parabéns pelo post, ótimo e com certeza seguirei os passos. Estou em transição de carreira e amei as dicas! Abs.