Esta é uma dúvida muito comum tanto para quem pensa em investir em um negócio já formatado ou mesmo para o empreendedor que pensa em expandir seu negócio através de terceiros.
Há muita similaridade, mas também há diferenças que são fundamentais, nestas estratégias de desenvolvimento de um canal de distribuição para produtos ou serviços. Ambas as formas podem ser eficientes, alavancando as vendas e o faturamento da empresa franqueadora ou licenciadora. A escolha da estratégia mais adequada ou ideal fica por conta das características únicas de cada marca, produto, serviço, ou mesmo a tecnologia envolvida ou os mercados a serem atingidos.
Na verdade, o licenciamento está mais ligado a uma marca ou a um personagem ou celebridade, desde que de sucesso ou destaque em suas categorias. Existem marcas que são líderes em seus segmentos utilizando-se do licenciamento, como por exemplo, fraldas descartáveis ou calçados infantis. Um super-herói ou personagem de histórias em quadrinhos pode ser aplicado a um alimento infantil ou marca de roupa. Um jogador de futebol famoso pode ter sua linha de chuteiras dentro de uma marca de material esportivo.
Por sua vez, o franchising é algo maior e mais abrangente. Ele envolve não apenas a licença de uso de uma determinada marca, mas também know-how, serviços agregados, gestão, marketing, transferência de tecnologia, que são concedidos pelo franqueador ao franqueado, que tem o direito de explorar esta marca dentro de uma determinada região durante um determinado período de tempo, renovável por iguais períodos, desde que se cumpram as premissas e os padrões a serem seguidos, determinados em seu contrato de franquia.
No Brasil o faturamento total do franchising brasileiro, somando as mais de 3 mil redes franqueadoras operando no país, atingiu o valor de 139, 593 bilhões de reais em 2015, um crescimento de 8,3% em relação ao ano anterior. Pela solidez, segurança e pelos menores riscos que representa aos empreendedores, o franchising será uma excelente opção de investimento em 2016, mesmo com as incertezas do cenário econômico nacional.