Por Lênia Luz
E chegou junho! Isso nos faz ver e sentir o quanto o ano está voando, não é mesmo?
Mês de maio foi repleto de atividades, a começar pela linda celebração que tivemos nos 3 anos de Empreendedorismo Rosa. Novos parceiros chegando e com eles novas ações para deixarmos nosso espaço ainda mais dinâmico e repleto de informação para você que nos acompanha.
Somando, em pessoas, no mês de maio falei presencialmente para mais de 400 pessoas nos eventos que realizei e participei como convidada, na sua grande maioria mulheres que empreendem ou desejam empreender. Sem contar as entrevistas em rádios, tv’s e para sites. E o que me chamou a atenção foi a quantidade de pessoas que conversaram comigo com a mesma dúvida sobre será que ela/ele era uma/um empreendedora/or ou não. E baseada nestes questionamentos, decidi conversar com vocês sobre esta questão, que intitula este post: “Nascemos ou nos tornamos empreendedores?”
Acabei me descobrindo empreendedora há exatos 11 anos, mas se olhar para minha trajetória como fonoaudióloga, vejo que sempre fui empreendedora. Muitas vezes me pergunto se o fato de empreender cria me expectativas de que meus filhos também o sejam. E a resposta é sempre a mesma: “Ser ou não ser empreendedor, não é a questão. A questão é: sou feliz naquilo que faço no quesito carreira profissional?
Vamos a algumas questões que ouvi este mês, nas minhas andanças:
- “Deus me livre empreender. Eu vi meus pais empreendendo uma vida toda. Nunca conseguiram aproveitar bons momentos da vida e só os via trabalhar dia e noite e, ainda assim, levando golpe de funcionários.”
- “Eu não sei se sou empreendedora, pois não sou como a “fulana de tal” que atua na mesma área que eu. Ela é maravilhosa, já eu…”
- “Meu filho é empreendedor e eu não sei como ajudá-lo a desenvolver seu potencial.”
- “Eu sei fazer tortas deliciosas mas não sei vender. Isso quer dizer que não sou empreendedora?”
- “Eu sei que sou empreendedora, mas eu não seu falar em público. Como posso fazer negócios assim?”
- “Eu nasci empreendedora, vendia bala na escola e roupas de boneca que minha mãe costurava, mas hoje questiono se de fato sou ou deveria pensar em uma carreira dentro de uma empresa.”
Vejam que as perguntas circulam sempre sobre o nascer e ser, o querer e não querer, e até o duvidar sobre este SER empreendedor.
Minha reflexão aqui passa mais pelo QUERER do que pelo SER. Pois conheço filhos de empreendedores que não empreendem, ou que empreendem em outras áreas que não sejam da familia. Assim como conheço empreendedores que trabalharam parte de suas vidas dentro de pequenas, médias ou grandes empresas, intraempreendendo. Todos estes passaram pelo lugar do QUERER. Todos, por algum motivo, quiseram mudar sua trajetória profissional e foram escrever uma nova história, tomando outro rumo
Se você, que está lendo este post, tem este questionamento, eu lhe digo: desencana! Saber esta resposta não é importante, e sim saber o que você quer SER como profissional e, claro, como pessoa.
Empreender exige mais do que nascer ou ser empreendedor; exige nosso FAZER diariamente. Se me sinto aquém em alguma questão, devo buscar formação para me capacitar. Se me sinto além, posso compartilhar com meus pares e parceiros e, com isso, ensinar e até criar novas ideias para meu empreendimento.
Portanto, empreender é FAZER ACONTECER, basta saber o que move o seu QUERER, assim como nos diz este trecho de uma música de Renato Teixeira:
“Então vamos que o tempo tá passando
E o melhor nessa vida é ir andando
Nós estamos fazendo essa viagem
E o planeta com a gente vai girando
Cada dia é um dia nesse plano
O que foi já passou, está cantando
É o prazer que alegra nossas vidas
Nós cantamos por tudo que amamos
Eta mundo bão! ”
Assim sendo, chega de ser MIMIMI e seja mais HAHAHA! Busque seu aprimoramento, refaça as escolhas para seu crescimento pessoal e profissional.
Abreijos de um lindo JUNHO para você!