- A Queima dos Sutiãs não tem relação com o surgimento do Dia Internacional da Mulher. Aliás, nem queima houve. Em 1968, mulheres se reuniram em frente ao teatro aonde acontecia o concurso de Miss América, em Atlantic City, para protestar contra a ditadura da beleza. Além dos sutiãs, outros apetrechos que simbolizavam a feminilidade, como saltos altos, maquiagem e revistas femininas foram reunidos no protesto. Mas a queima não foi autorizada pela prefeitura. Que bom! Isso tudo custa caro!
- O Dia Internacional da Mulher surgiu em março de 1911, quando mais de 100 operárias morreram em um incêndio que ocorreu na fábrica têxtil Triangle Shirtwaist, em Nova York. Pelas faltas de condições de trabalho e precariedade do local, elas não conseguiram evacuar a área. Foi um dos maiores acidentes da história, dando origem, mais tarde, a data que celebramos hoje.
- A primeira mulher a usar minissaia na TV foi Elis Regina, nos anos 60. Na verdade, o vestido curto foi um erro de corte do estilista dela e a peça virou tendência.
- O biquíni foi usado em público pela primeira vez em 1946, pela striper parisiense Micheline Bernardini. Em 1971, Leila Diniz escandalizou o Brasil ao ser a primeira a usar a peça grávida. Hoje, toda mulher já é meio Leila Diniz, né?
- A mulher brasileira ganhou direito de voto opcional em 1932. Ele passou a ser obrigatório em 1946.
- María Estela Martínez de Perón, mais conhecida como Isabelita, foi a primeira mulher a assumir uma presidência, em 1974, na Argentina. Dilma Roussef foi a primeira presidente do Brasil, assumindo o cargo em 2010.
- O espartilho foi peça obrigatória no guarda-roupa feminino por mais de três séculos. A peça levantava os seios e afinava tanto a cintura que chegava até a dar problemas de respiração e digestão. O dito cujo sobreviveu até as inovações do estilista francês Paul Poiret, que criou vestidos drapeados e tipo casulo, em 1906.
- A primeira pílula anticoncepcional começou a ser comercializada em 1960 e virou sinônimo de liberdade de escolha: escolher o número de filhos, escolher não ter filhos e escolher fazer sexo quando quisesse, sem se preocupar com as fraldas depois.
- A mulher que ganhou mais Oscars foi Katharine Hepburn. A atriz levou quatro estatuetas para casa.
- Em agosto de 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha, que visa proteger as mulheres vítimas de abuso e agressão. A lei brasileira recebeu este nome por causa da farmacêutica Maria da Penha. Nos anos 80, ela levou um tiro do marido enquanto dormia e por isso perdeu o movimento das pernas. Precisou uma “Maria” abrir a boca para outras seguirem o exemplo. Em 2012, a lei foi expandida e a denúncia pode ser feita por qualquer pessoa além da vítima.
- A primeira onda do movimento feminista surgiu em meados dos anos 70 e não parou mais. A “última moda” no quesito é a manifestação nua: na Ucrânia e na Rússia, mulheres tiraram a roupa em protestos políticos.
Fonte: Revista Corpo a Corpo
Um pensamento em “11 fatos femininos que marcaram a história”
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