Por Lênia Luz
O filme: Revolução em Dagenham.
O ano da história contada: 1968, o ano em que nasci.
O enredo: Mulheres em busca de seus direitos trabalhistas.
Parece apenas mais uma história de feministas em prol de sua causa, mas o filme vai além, muito além. Baseado em fatos reais, Rita O’Grady ( Sally Hawkins) , a protagonista da história, era uma delas. Não exercia nenhum cargo sindical – a representante sindical na unidade de costura era Connie (Geraldine James), a maior amiga de Rita.
Quando a ação começa, um veterano operário da fábrica, Albert (Bob Hoskins), este sim, um sindicalista, leva às operárias a uma questão a ser debatida, a possibilidade de uma paralização por um dia da unidade de costura caso uma demanda das trabalhadoras não fosse atendida. A adesão a proposta é unânime e então…venha fazer parte do Filme com pROSA de junho e discutir em uma boa pROSA de mulheres que fazem acontecer.
Fonte da imagem: casadacultura
Para dar um gostinho de curiosidade, deixo com um recorte do filme onde Rita por passar a ter mais atividades (reuniões, entrevistas, mobilizações e manifestações ), o marido precisa tomar conta da casa e dos filhos. Isso afeta seus brios machistas, pois ele gostava de usar o tempo livre (que só era livre pra ele) para ver TV e sair pra tomar cerveja com os amigos.
Em uma discussão ele joga na cara dela que é um bom marido, já que nunca bateu nela ou nas crianças, nunca a traiu, nunca gastou todo o salário e nunca saia todas as noites para beber com os amigos. E a resposta dela é exemplar: “É assim que tem que ser! Você não é um santo por não fazer essas coisas. Esses são direitos, não privilégios! E se você não entende isso, você não merece ficar comigo”.
Entenderam a mensagem ?
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Beijos de vejo vocês por aqui.