Por Daniela Folloni
Em um evento de lançamento do site Girls On It!, na ESPM, ouvi a CEO/founder do Girls On It!, a americana Robyn Cohen, me identifiquei de cara com o projeto. Robyn, ao lado de Pamela Granoff Simon, da aceleradora 21212 e com a ajuda de Leticia Gimenez, traz ao Brasil a muito bem-vinda iniciativa de empoderar mulheres em suas conquistas. Seja empreendendo, seja ocupando cargos em empresas.
De fato, as mulheres conquistaram o seu espaço e não há dúvida de que somos capazes de assumir posições decisivas nas empresas e de tocar nossos negócios próprios com competência e resultados. Aqui mesmo neste blog, há dezenas de mulheres inspiradoras! A questão é que continua sendo mais difícil para nós do que para os homens. Uma das razões? Por mais que existam homens modernos que já dividam as tarefas em casa, a jornada dupla ainda pesa nas costas das mulheres.
Como mulher, mãe e empreendedora, eu bem sei como tenho que sambar para dar conta de tudo e… com sucesso. E olha que meu marido me apoia bastante. A questão é que como trabalho em home office, acabo ficando mais perto dos filhos e das questões domésticas do que ele. E é um tal de virar a chave do “ modo mãe” para o “modo dona da casa” e depois voltar ao “modo empreendedor”!
Acredito, sim, que existe um caminho do meio. E minha escolha de vida, apesar de parecer um tanto caótica, veio da minha busca por uma maior realização pessoal (ficar mais perto dos meus filhos é uma prioridade para mim) e também profissional (para chegar aonde pretendo, o melhor caminho é empreender). Acredito que precisamos cada vez mais de incentivo, soluções e exemplos de mulheres vencedoras para garantir nosso espaço com dignidade e sem tanto stress. Também precisamos da ajuda dos homens, que hoje também querem mais vida pessoal, querem estar mais perto dos filhos. Como diz Robyn, não se trata de nos fecharmos em um clube onde só entram as mulheres. Eles precisam estar com a gente nas discussões, nos apoiando em nossas escolhas e fazendo sua parte tanto no trabalho, quanto em casa. Com uma divisão mais equilibrada todos ganham em qualidade de vida e realização profissional. Aqui em casa, estamos caminhando para isso.
Um pensamento em “Mulheres poderosas, homens parceiros”
Será muito legal mesmo , quando os homens participarem mais, todas as relações familiares melhorarão sem duvida.
Mas como todo processo, isso não ocorrerá de uma hora para outra, infelizmente. E mais uma vez, teremos que ter paciência!!!!