O CEO Forum 2024 da Amcham na edição Paraná abordou a Felicidade como estratégia nos negócios. Tive a oportunidade de participar do evento junto com um time de mulheres potentes e quero compartilhar algumas percepções que tive.
Dentre os diversos assuntos trazidos nas palestras, me chamou atenção o fato dos palestrantes estarem falando e tratando sobre temas de forma apaixonada.
Além disso, também percebi que a área de formação deles não estavam necessariamente conectadas com sua área de atuação atual, com exceção de Leo Farah.
Denize Savi é Jornalista e atua como Gestora Executiva de Felicidade na Chilli Beans; Larissa Diniz fez Marketing e atua como General Manager Latin America na Hershey; João Branco é administrador, fez sua carreira como Marketing do McDonald´s e hoje é conselheiro, professor e palestrante.
Aqui faço uma conexão com os ensinamentos trazidos pelo evento. Larissa Diniz mencionou que “construir uma cultura de forma intencional faz toda a diferença” e de fato faz, há uma demanda iminente trazida pelas novas gerações, por exemplo, em trazer mais propósito para o seu trabalho. João Branco falou sobre a importância de trabalhar com a intenção certa, de dar mais propósito ao seu trabalho e de o quanto o mundo precisa do que você produz para o mundo.
A felicidade corporativa aborda temas como equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, relacionamentos interpessoais na empresa, a cultura organizacional, realização no trabalho e conexão com o propósito de cada um.
Percebendo um aumento crescente de pessoas trabalhando fora de sua área de formação, assim como eu e os palestrantes, quero fazer uma provocação. E se as empresas facilitassem que seus colaboradores realizassem a transição de carreira internamente? Leo Farah enfatizou “dê liberdade, receba confiança”, “A gente só faz o que a gente treina”, essas frases casam perfeitamente com toda a temática que envolve a felicidade corporativa que é tão complexa.
Uma das funções da felicidade corporativa também poderia ser a facilitação de criação de ambientes organizacionais em que os colaboradores possam expandir seu servir no mundo.
Enquanto isso não ocorre, um dos benefícios da felicidade corporativa é a retenção de talentos, que hoje é uma das maiores dores das empresas.
Finalizo com uma das primeiras frases da Denise Savi cujo autor seria Albert Einstein “A felicidade não é a ausência de problema”, para ela a felicidade é saber lidar com os problemas, é ter resiliência. Sabemos que desenvolvimento humano não é fácil e linear, mas lidarmos com a complexidade desse tema com leveza e abertura é essencial.
Saio do evento com a certeza de que a felicidade corporativa é realmente estratégica para os negócios e um campo fértil para iniciativas inovadoras visando o bem estar dos colaboradores.
Colunista de design de conexões externas e internas.