Por Bárbara Stock
Empreender não é apenas ter um negócio, isso é ser empresário. Empreender é um estilo de vida, um jeito de enxergar o mundo e fazer diferença na vida das pessoas. Empreender se trata de: Ser protagonista da própria vida, ter empatia, impactar e inspirar pessoas, ser criativo e visionário, não ser a vítima e acima de tudo é agir independente status quo! UAU! Empreender é ser um super herói do cotidiano! Sim, se trata!
Conhece a frase popular “Estar bem quando tudo vai bem, até os medíocres conseguem”? Pois é, aí que entra o lado empreendedor, quando você se mantém produtivo, criativo e humano mesmo quando tudo vai mal. E estar na maré ruim é algo bem comum até, aos empresários e empreendedores.
Quando você trabalha essas características empreendedoras desde a infância, você não está impedindo uma criança de falhar, ao contrário, você a está ensinando que falhar faz parte, mas que o importante é aceitar a queda, se recuperar rápido e voltar para luta até vencer.
Educar uma criança para empreender se trata de ensinar que o importante não é competir e sim, VENCER! Mas…. Ninguém vence sem aprender a perder. Então significa que você não educa um filho para competir com os outros, você educa um filho para competir e superar a si mesmo, sabendo perder e com o erro aprendendo a vencer, sempre mantendo o foco.
Empreender significa perceber e se colocar no lugar dos outros e com isso conseguir solucionar seus problemas e quanto mais problemas das pessoas você resolver, mais dinheiro você ganhará. Praticar empatia com as crianças garante ao mundo seres humanos melhores e com mais potencial de fazer a diferença na sociedade. Empatia é questão de exercício e deve ser praticada todos os dias.
O empreendedor é uma pessoa de visão, ele costuma perceber oportunidades onde as pessoas veem problemas e é uma característica que também deve ser trabalhada desde a infância. Experimente estimular a criatividade para solução de problemas com seus filhos, mostre a ele que de algo que deu errado pode sair coisas melhores, faça-o pensar! Mostre também que às vezes um não pode ser um presente!
Como? Esses dias tentei levar meu filho na Casa da Lego e não conseguimos entrar, daí eu e o pai dele explicamos que foi até melhor porque estava chovendo e bastante cheio e ele não conseguiria se divertir e que visitar com horário marcado no dia seguinte seria melhor. Como criança, ele é imediatista e como bom imediatista, começou a ensaiar um choro quando o pai disse: “ Filho, você quer um picolé de pepino?” Meu filho sem entender respondeu que não. Então o pai disse: “ Tá vendo como às vezes a palavra não é uma coisa boa? Se você tivesse aceitado o picolé ia ter que comer uma coisa ruim”.
É exatamente esse o espírito, mostrar que situações aparentemente ruins podem ser tornar boas e que com criatividade solucionamos e melhoramos tudo!