Num dia desses, vejo no jornal um informe publicitário de um hospital. O título “Corações Femininos” chamou a minha atenção e curiosa que sou, li. O trecho que cito abaixo me motivou a escrever o artigo de hoje.
“O coração sempre foi considerado o centro da alma das emoções e do amor. Em uma pessoa do sexo feminino, notadamente emotiva em sua natureza, uma doença deste órgão não é apenas uma enfermidade orgânica, mas costuma trazer consequências emotivas, psicológicas e afetivas para quem a vivencia, mais um importante motivo para que os médicos estejam preparados para reconhecer as especificidades e tratar dos corações femininos”.
Eu sou adepta do exercício do corpo para que ele continue em bom funcionamento. Nesse caso específico, precisamos exercitar o nosso coração. E um dos sentimentos humanos que é, em sua maioria, expressado pelas mulheres é a solidariedade. Exercê-la é ativar o coração, é exercitá-lo.
Estou tocando nesse assunto por que essa é a minha praia. Essa coisa de trabalhar com gente que precisa, de fazer algo pelo próximo em troca de um sorriso, de mostrar pro mundo que eu posso fazer a diferença. E por isso eu escolhi um negócio social para empreender. Aqui no menu ao lado, outra colunista já abordou o que é esse modelo de empresa que chegou para ficar, no tópico Negócios Sociais.
E para deixar claro, o negócio social não é uma ONG ou uma empresa sem fins lucrativos. De jeito algum, objetivamos o lucro para que possamos reinvestir em nossos negócios afim de atender uma necessidade da sociedade. No seu bairro ou comunidade, tem alguma causa que te sensibilize? Algo com que a estrutura do seu negócio pode fazer uma parceria e transformar juntos aquela realidade?
Se sim, me chama, que eu quero participar. Se não, abre o teu coração, para que você possa enxergar.
Amanda Riesemberg é publicitária, formada no Centro Universitário Curitiba. Fundadora da Nossa Causa – Agência de Transformação Social, luta pelo crescimento do voluntariado, das atividades filantrópicas no país e da profissionalização do terceiro setor. Voluntária no Instituto HUMSOL, foi uma das 15 brasileiras convidadas para o Programa de Intercâmbio de Empoderamento Feminino realizado nos Estados Unidos em 2012. Trabalhou com projetos sociais como Esta vaga não é sua nem por um minuto, Outubro Rosa, Ciclista Legal e Antonina Weekend.