Em meio à crise econômica que assola o país desde o ano passado, a busca por especializações na área financeira vem crescendo gradativamente. A fim de dominarem melhor as técnicas e ferramentas, empresas vêm buscando entender melhor este universo, e os cursos de gestão financeira podem ser uma boa saída.
Fluxo de caixa, patrimônio líquido, livro razão e balancete são apenas alguns dos termos que podem deixar algumas pessoas de cabelo em pé. No entanto, para quem tem uma empresa ou pretende abrir uma, essa é apenas uma pequena parte de uma longa lista de expressões que devem ser conhecidas não só na teoria, mas principalmente na prática. Buscando entender melhor não só as expressões como também as dinâmicas que envolvem o dia a dia de uma organização, empresários e empreendedores vem optando por fazer algo que todos deveriam fazer: estudar. Os cursos de gestão financeira vêm crescendo no país, e diante do cenário econômico atual, se mostram um excelente investimento para quem deseja aprender a gerir melhor os seus negócios.
Quem se preparou há alguns anos atrás agora atravessa a crise com mais tranquilidade. Nesse sentido, a preparação tem a ver com conhecer muito bem o fluxo de caixa da empresa, pois nesses momentos o que mais falta é dinheiro em caixa. Ao se deparar com uma situação crítica elas precisam, literalmente, correr atrás do prejuízo e isso significa muitas vezes buscar qualificação e entender melhor os conceitos financeiros que estão presentes no dia a dia das empresas.
Durante as aulas a maioria das dúvidas que surgem são com relação à estruturação de ferramentas e processos, e também com relação aos principais indicadores de saúde financeira. Uma dica que costumo dar aos meus alunos é aprender a controlar melhor todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa (o fluxo de caixa) e seu capital de giro.
Para quem está no negativo, o trabalho será mais árduo: é necessário um planejamento conjunto que envolve conhecer bem os números, analisar as margens dos produtos e serviços, bem como volume de vendas e conhecimento sobre as prioridades de pagamentos. Só assim a empresa poderá sair do vermelho e voltar a dar lucro aos seus gestores.