Por Naira Amorelli
Finalmente chegou o dia da sua tão desejada viagem e você vai ter a oportunidade de conhecer um lugar que tanto sonhou. Recebeu todas as instruções de embarque para o grupo, preparou sua mala com carinho e atenção, organizou os documentos pra deixar tudo bem prático, carregou todas as baterias e separou toda aquela tranqueira tecnológica que acabamos carregando na bagagem, enfim, fez a sua parte do jeitinho que tinha que ser. Então agora é só seguir para o aeroporto e embarcar para seu sonho se concretizar, certo? É… Deveria ser sempre assim, mas, usando uma expressão da moda – só que não.
Você chega ao aeroporto e já (de cara) encontra um grupo digamos assim, meio surreal de tão bagunceiro. Ok, você pensa: é empolgação pela viagem, o pessoal está com a adrenalina a mil e depois de algum tempinho de voo eles vão sossegar e se comportar como pessoas educadas que são. Só que não – olha a danadinha da expressão da moda de novo.
Depois de fazer aquela respiração e concentração, digna de yogue ou monge tibetano, você finalmente consegue relaxar um pouco e tenta curtir do jeito que dá. E então, quando você pensa que o pior já passou, novidade! Ainda tem mais… Problemas no desembarque, problemas de vários tipos no hotel, no decorrer da programação, e claro, o tal grupo virou “o” problema. E agora? Bem, agora é tentar se libertar do grupo e seguir sozinha montando sua programação. Busque informações na recepção do hotel sobre passeios bacanas que você poderá fazer ou que já tinha intenção de fazê-los e não foi possível. Explique para a pessoa que te atendeu que precisa de algo de acordo com suas possibilidades e que por motivos fora do seu controle você teve que se separar do grupo, assim, ele pode até mesmo ter um pouco mais de empenho em te ajudar. Às vezes, na mesma viagem que alguém tentou destruir, alguém pode tentar salvar.
O importante é não ficar tentando até o fim na esperança que o grupo se modifique de uma hora para a outra e então a sua viagem passará a ser um mar de rosas. Vamos lidar com os fatos: não foi desta vez que a sua viagem tão desejada rolou do jeitinho que você pretendia, mas não faça disso um motivo para ficar se lamentando pelo resto da vida. Pegue os limões e faça uma limonada desta experiência. Se preferir, adicione gelo, açúcar, uma cachacinha e desfrute sua bela caipirinha à beira da piscina do seu próximo destino de viagem.
Nenhum comentário “E quando tudo dá errado?”
Amei seu texto Naira, assim mesmo, só que não, rsrsrsr o importante é crescermos através destas experiências, faca uma listinha do que pode melhorar no seu processo de escolher “viagens em grupo”, se o publico da agencia onde você organizou realmente é da sua Tchurma, e quem sabe você não ganhou confiança em viajar sozinha através desta experiência? Parabens!!!!!!
Olá Ana, tudo bem? Que bom que gostou do texto 🙂
Eu confesso que nesta viagem, não tive opção, era uma viagem profissional, ou melhor, eu pensava que era… entende? Eu sou mega apaixonada por viajar sozinha, mas viajar em grupo tb é super divertido, apesar dos contratempos. Neste caso, foi mesmo um pesadelo, não tenho como encontrar outra expressão melhor. Na hora de escolher o título, quase optei por “do paraíso ao inferno em algumas horas”. Deu pra sacar o quanto foi problemática né? rsrsrsrs…
Super beijo pra ti e obrigada.