Por Dayanne Costa
Acredito que você, assim como eu, também faça uma reflexão no mês do seu aniversário. Esse ano não poderia ser diferente, e nessa ansiedade, acabei compartilhando esse momento com uma empreendedora que admiro e cujas palavras tiveram grande peso em minha reflexão.
Você já se questionou sobre a origem das suas escolhas, o que te move, por que você faz o que você faz? Será que o que realmente queremos é sermos valorizadas pelo o que somos boas em fazer ou simplesmente vender?
Talvez sejamos realmente boas no que fazemos, nos dedicamos e nos especializamos para sermos. Talvez o nosso produto seja o melhor do mercado, investimos em qualidade. Talvez sejamos mais perspicazes que nossos concorrentes, que tenhamos diferenciais que os concorrentes não possuem, a empatia e o envolvimento na dose certa. Possivelmente, ao oferecer isso para os clientes esperamos sermos valorizadas, que consigamos ver nos olhos deles que realmente gostaram, pois oferecemos o nosso melhor. Talvez um simples gesto de aprovação, que expresse o quanto aquele produto ou serviço fez a diferença. A tendência então é querer reconhecimento em palavras, que nos digam que nossos serviços atenderam às expectativas, que os nossos produtos são excelentes, que somos boas no que fazemos. Será que é realmente isso o que te move a empreender?
Para esse mês minha palavra de ordem é humildade. Será que nossa supervalorização está nos tolhendo?
A humildade faz com que reconheçamos que nosso próprio valor não é determinado pelo que os outros pensam. Nos faz reconhecer que nem sempre nossas expectativas serão atendidas. Significa não esperar apenas elogios aos nossos serviços e produtos.
Sejamos tranquilas. Vamos conquistar a confiança dos nossos clientes de forma genuína, mostrando interesse em ouvir o que eles têm a dizer, assim eles estarão mais dispostos a serem sinceros sobre o que acharam dos serviços ou produtos. Vamos apenas escutar sem nos defendermos o tempo todo, sem levar para o lado pessoal.
Se você for humilde, nada a afetará, nem o elogio nem a crítica, pois você sabe quem você é!
Bom, este está sendo o meu aprendizado e acho válida e subversiva essa reflexão.
Até a próxima!