Uma jovem com 22 anos, ainda estagiária da KRAFT e estudante de Publicidade, resolve desenvolver seu TCC sobre o BATEL SOHO (bairro nobre de Curitiba) e as novas formas de consumo que nasciam ali. Com uma ideia no papel, pensando na gastronomia criativa, Caroline Strobel junto com sua mãe, Ignez Strobel , decidiram abrir a CUPCAKE COMPANY.
Uma ideia inovadora para a ocasião, já que traziam o conceito original dos USA, se inspiraram para realizar o sonho de empreender. Inicialmente a dedicação ao empreendimento foi 100%, enquanto as amigas saiam, se divertiam, viajavam, Caroline focava toda sua energia no empreendimento. Alguns sacrifícios foram feitos, mas a certeza de que estava no caminho certo a motivava.
Caroline nos diz que “um dos segredos para o empreendimento dar certo é a construção de uma boa equipe. Para se manter pouca rotatividade na empresa, usamos da estratégia da motivação, muito treinamento e acompanhamento da equipe. Processos da empresa bem desenhados, ainda mais quando se fala de produção, é de extrema importância. Ajuda a equipe de trabalho a seguir normas e regras que solidificam a entrega do produto e do atendimento com qualidade para o cliente final”.
Quando lhe pergunto se ela tem tempo para fazer networking, ela diz que fez e faz muito networking, pois desde que inaugurou a loja buscou formações para que melhorasse sua atuação no negócio.
Com o desenvolvimento do empreendimento, Caroline resolveu dar um novo passo que foi torná-lo uma franquia. Pensou nesta estratégia por perceber que havia uma demanda espontânea de pessoas que frequentavam a loja. Fez uma pesquisa minuciosa no mercado e acreditando que este seria o modelo mais rápido para expansão, iniciou o processo. Hoje a CUPCAKE COMPANY investe focada na qualidade de seus produtos, atendimento e na expansão de sua marca, comercializando a franquia para todo o BRASIL.
Ao final da entrevista fiz um PING PONG com ela:
Empresa Familiar: Uma aprendizagem constante com as diferenças de gerações.
Grande incentivador: Felix Strobel Jr – o pai.
Música para relaxar: Florence And The Machine.
Esporte: Ballet.
Espiritualidade: Cuido da saúde espiritual através dos relacionamentos de afeto.
Arrependimentos no empreender: Faria tudo, pois mesmo errando aprendi muito.
Outro empreendimento: No futuro sim, mas ainda nada definido.
Uma palavra de inspiração para nossa LEITORA ROSA: Buscar com o que se identificam, se dedicarem e arriscarem.
Termino a entrevista certa de que estive com uma jovem empreendedora que desde o começo sabia o que queria e para onde seguiria. Penso que ela ao empreender agiu como a bailarina Andrea Thomioka: “Eu busco basicamente observar tudo o que acontece ao meu redor, e também o que não acontece ao meu redor, porque eu não posso me fechar, ter um horizonte muito estreito, eu tenho que ampliar este horizonte”. Empreender é observar tudo e sempre ampliar os horizontes pessoais e do empreendimento, Caroline sabe bem o que é isso.
Abreijo ROSA,
Lênia Luz – Diretora de Comunicação do Empreendedorismo Rosa.