Por Priscilla Vogt
Era isso mesmo o que eu queria?
Para falar com propriedade sobre essa matéria, tomo a liberdade de trazer como exemplo minha própria trajetória profissional. Ainda na faculdade de Psicologia tive a oportunidade de começar a atuar com a área Organizacional e, tão logo me formei, decidi que era com isso que iria trabalhar. Após alguns anos e algumas frustrações, passei a me questionar se era isso mesmo o que eu queria. A partir dai descambei ladeira abaixo, rumo ao choro, angústia e sofrimento (pois é, até Psicóloga sofre e tem dúvidas). Talvez vocês me perguntem, por que então não mudei de área? O fato é que eu não tinha certeza se iria me dar bem em outra área e se iria me realizar profissionalmente. Outro ponto foi a questão financeira, não podia simplesmente jogar tudo para o alto.
Em meio a toda essa crise existencial, duas questões foram fundamentais para o meu processo de descoberta: Qual o sentido da minha vida e qual o meu propósito? A partir disto resgatei aquela força do fundo da alma e assumi as rédeas sobre a minha vida. Percebi que ficar chorando não ia resolver o meu problema.
Hoje me encontrei profissionalmente e me realizo na prática clínica e no convívio genuíno com outras pessoas. Percebi que ao me abrir para o mundo, o mundo também se abriu para mim.
Assim como a minha história, me deparo com inúmeras mulheres em situações parecidas e é para elas que eu dedico essa matéria. Percebo que muitas vezes o que falta para dar o grito de liberdade é:
1. Saber que o lugar em que você está não te serve mais.
2. Ter clareza de onde quer chegar.
3. Coragem.
Em meio a tudo isso vem o tal do autoconhecimento, pois para percorrer um caminho de escolhas é necessário que você saiba do que gosta, do que te interessa e chama atenção, daquilo que não se submeteria, enfim, acessar a sua mais pura essência.
O psicanalista Jorge Jorbes fala que nem sempre as pessoas têm medo do fracasso profissional, mas, sim, medo do sucesso. Já parou para pensar: E se der certo?
Para concluir, deixo aqui algumas singelas palavras do que aprendi:
Você é a ÚNICA pessoa responsável por sua vida, não deixe para o destino a tarefa de traçar seu caminho.
Seja protagonista e não vítima da sua história.
FAÇA ACONTECER, é fazendo que você descobrirá o tamanho da sua força e potência.
Digo mais, esse processo é realmente poderoso e vicia. Seja MAIOR do que você é hoje, EMPODERE-SE!!! Afinal, “a vida é muito curta para ser apequenada” (Mário Sergio Cortella).
Sucesso!