Obra da jornalista Ily Luna resgata sentimentos e valores que cercam uma jovem em busca de encontrar o sentido de sua existência.
Uma pausa para pensar e uma tentativa de se descobrir. Assim pode ser definida a obra “Fragmentos de tudo em mim” (Editora ComPactos, 99 páginas, R$ 24,90), lançada pela jovem jornalista e empresária curitibana Ily Luna. Com um tom suave, que caminha entre poesias, contos, reflexões e desabafos, o livro é intenso e repleto de emoções.
Em 70 pensamentos, a autora expõe o drama de uma jovem que tenta equilibrar-se no cotidiano atribulado de empresária, esposa, chefe, filha, amiga, irmã, dona de casa e outras muitas funções acumuladas por mulheres contemporâneas. Sem pretensões de funcionar como uma obra de autoajuda ou de tornar-se um relato pessoal, o livro convida os leitores a retomar sensações, avaliar rotinas e buscar aquilo que realmente importa em suas vidas.
“Procurei em minhas memórias encontrar razões para ser quem eu sou e estar onde estou. O resultado foi uma compilação de momentos, sensações e reflexões que retratam uma transição constante e um certo desespero para encontrar o verdadeiro sentido da vida: drama bastante corriqueiro na atualidade”, explica. De fato, os temas abordados no livro em muito se aproximam com os questionamentos de boa parte da população e exploram o vasto universo do autoconhecimento. A autora questiona as relações humanas e desafia os leitores a olhar friamente para suas realidades e a repensar suas prioridades.
“Apesar de ter apenas 25 anos, já vivi momentos que exigiram grande poder de decisão e acumulo bons anos de terapia. Descobri, verdadeiramente, que toda a nossa existência está baseada nas tão faladas escolhas certas. O grande problema é alcançá-las e manter a certeza de que o caminho percorrido é realmente o melhor”, afirma. Com certeza é uma história para ler, se identificar e refletir.
Ily Luna é uma jovem libriana que decidiu prematuramente enfrentar o mundo com o intuito de entender qual o verdadeiro sentido de sua existência. Sensível, intensa e perdida em meio a um turbilhão de escolhas, sentimentos e vontades, tornou-se jornalista aos 21 anos, empresária aos 23, casou-se aos 24 – mesma época em que lançou em Curitiba a Revista SOU, e no auge de seus 25 anos imergiu no universo da literatura para dividir o que viu da vida a quem interessar possa. Apaixonada pelas palavras e pela força do amor, acredita que as reflexões são a salvação e a fuga de um mundo em decadência e não duvida da existência do amor eterno. Consciente de que ainda não sabe da missa da vida a metade, continua a observar aquilo que a cerca e imaginar qual será o próximo pulo que vai fazê-la ficar sem ar e absurdamente apaixonada pelas possibilidades que o universo oferece.