Por Elaine Mello
Vai trocar de carro e surge a grande dúvida: qual o melhor momento, seja para comprar um Zero KM ou um seminovo?
A dica é: no primeiro trimestre do ano. É a hora das promoções, queda nos preços, acessórios como brindes, melhores negociações e, além disso, as liquidações de estoque, na diferença entre ano fabricação/ano modelo. Nesse quesito, se você optar por um carro com ano de fabricação anterior ao ano do modelo, negocie bons descontos para compensar a depreciação na hora da revenda depois.
A atenção com mudanças no mercado, que impactam a elevação nos preços dos veículos, é importante, como, por exemplo, o aumento da alíquota do IPI e a inclusão de freios ABS e airbag como itens de série obrigatórios a partir de 2014.
O melhor a fazer é pesquisar os modelos desejados e compará-los detalhadamente para decidir a melhor relação custo X benefício (conforto, segurança, garantia, nível de depreciação, aceitação da marca no mercado, qualidade etc.) e sempre dentro do seu potencial financeiro, lembrando que você terá que arcar com despesas adicionais: seguro, licenciamento, IPVA, revisões, manutenções, estacionamento, combustível etc.
Financeiramente, a troca de carro é um plano previsível e programável. Isso significa dizer que em vez pagar um financiamento com altos juros, você pode ir reservando antecipadamente o dinheiro das parcelas durante um período (por exemplo: 2 anos, 4 anos…) e, inclusive, rentabilizando-o em algum investimento, até chegar o momento do negócio. Comprar à vista é sempre o ideal, mas se não conseguir fugir do financiamento, ao menos dê uma entrada igual ou maior que 50% e negocie taxas melhores no valor residual. Faça diversas cotações e, no caso de financiamento, fique de olho no CET (Custo Efetivo Total, que, além dos juros, inclui outras taxas e encargos). Se você não tem pressa na troca, os consórcios podem ser mais vantajosos.
Por último, cuidar muito bem do seu carro será um trunfo na hora da revenda, pois isso minimiza a depreciação e proporciona vantagem comercial.