Sou divorciada, tenho 52 anos e uma história… Vejo muitas mulheres da minha geração passando por dificuldades financeiras, nesta altura da vida, porque estavam “ocupadas” demais para pensar nelas mesmas. Quero passar aqui alguma experiência e visão de quem já esteve em situações adversas.
Sou de uma geração que, embora estudasse, tinha uma profissão e um emprego, priorizava a família e principalmente a carreira do dito “varão” da casa: o marido. Acho que faço parte de uma geração intermediária, entre as “donas de casa” e as “empreendedoras”. Sempre trabalhei e isto me ajudou a ter muitos contatos, o que é importante.
As mulheres precisam exigir mais de si próprias, se preocupar em ganhar dinheiro, cuidar dele com consumo consciente e cuidar das sobras programadas, investindo da melhor forma que o mercado ofereça naquele momento. Para isso elas têm que ter comprometimento e envolvimento. Isso é ter ATITUDE e CONTROLAR SEU PRÓPRIO DESTINO.
Muitas vivem no escuro com suas próprias finanças e quando se deparam com as situações adversas da vida como desemprego, separação, idade, solidão, é que se dão conta que não fizeram nada para si mesmas. Pare e pense: o que você ganha é suficiente para realizar seus objetivos? O que você faz de certo e errado com seu dinheiro? Você faz sobrar para ter uma reserva e investir? Como será seu futuro quando não puder mais trabalhar? De onde virá sua renda?
As mulheres estão se confrontando com situações totalmente novas com o dinheiro. O problema básico: a mulher não sabe usar o seu poder em seu proveito próprio. É preciso tomar decisões que tragam benefícios para o presente e futuro. A felicidade está relacionada com amor, saúde, respeito, porém não devemos nos esquecer de que dinheiro compra um bom plano de saúde, boas escolas, aposentadoria, atividades culturais, viagens, conforto e muitas outras coisas. Temos que desenvolver um relacionamento saudável com nosso dinheiro, e vamos admitir: o dinheiro tem que tornar nossas vidas melhores!
Um abraço!
Anceli Marcos é Biomédica graduada pela PUC Campinas; MBA em Marketing pela São Leopoldo Mandic; Especialização em Gestão Empresarial pelo Instituto de Economia da Unicamp; Consultora em Comércio Exterior certificada pela AEXPORT – Associação dos Exportadores da RMC; Trader no mercado de ações, índices futuros e opções desde 2005; Certificação avançada em Mercado de Capitais pela OperAção Consultoria e Treinamento em Mercado de Capitais; Sócia-diretora da Pyxis_Academia de Investimentos; Idealizadora do projeto “Bolsa e Batom – A vez da Mulher Investidora”; Instrutora de Coaching para iniciantes em Bolsa de Valores; Ministrante de palestras, cursos e workshops sobre Inteligência Financeira e Mercado de Capitais.
Nenhum comentário “Mulheres e dinheiro”
Gostei muito do seu artigo e da forma como posiciona a questão do dinheiro e a mulher,nem sempre uma relação fácil,mas muitas vezes confusa e conflituosa.
Que ideias ou projetos possíveis se apresentam ,hoje em dia, para uma abordagem de sucesso para as mulheres maduras no aspeto financeiro?
Os meus agradecimentos
Maria