Por Tatiana Girardi
Para começar essa coluna, fui atrás do que significado da palavra ideal. De acordo com o dicionário de português on-line, significa: que só existe na imaginação; fantástico, quimérico: mundo “ideal.
Que possui a suprema perfeição; perfeito: beleza ideal.
Aquilo a que se aspira: realizar seu ideal.
Já perceberam o quanto nos são “vendidas” e muitas vezes nos são enfiadas goela abaixo regras ideais?
Exemplificando:
– Dieta ideal para x,y,z
– Fazer “x” tempo/vezes de exercício por semana
– Dormir “y” horas por noite
E por aí, vai.
Considero importante termos o ideal como balizador, porém o grande problema é a frustração e o sofrimento gerados quando não conseguimos atingir o tal. E ainda pior: já que não conseguimos fazer o ideal, desistimos de fazer.
Por isso a importância de trazer qualquer questão para o mundo possível, ou seja, para o mundo da nossa realidade do momento.
Dentro da nosso mundo real, com todas as suas demandas, o que é possível colocar em prática? Se só é possível fazer dez minutos de exercício físico por dia, que seja feito. Se é possível ler apenas cinco minutos por dia, ok. Se é possível meditar dois minutos a cada dois dias, bora.
O que importa mesmo é fazer, praticar e agir no mundo possível, no mundo real, pois na espera de fazer somente no mundo ideal e perfeito, nada acontece além de desmotivação.
“Feito é melhor do que perfeito. Mirar a perfeição causa frustração, no melhor cenário e paralisa, no pior.” (Sheryl Sandberg)
Permita-se viver no seu mundo possível e real.
Abraços