Por Claudia Labate
Antigamente, o tempo para transformar uma ideia em produto era mais extenso. Os ciclos de desenvolvimento tecnológico eram mais longos. Os custos para levar um produto ao consumidor eram maiores. Haviam poucas empresas de capital de risco, sendo que o investimento inicial do negócio dependia mais do capital do próprio empreendedor. Os conhecimentos eram obtidos empiricamente, por tentativa e erro. E, por fim, tanto os governos tecnologias.
Hoje, essas barreiras começaram a cair, e estamos acompanhando uma revolução que remodela o mundo dos negócios como o conhecemos e tem potencial para mudar a qualidade de vida da população mundial. Nasce um momento histórico para uma nova economia construída sobre o empreendedorismo e a inovação. Um momento que traz como base: tecnologia, ferramentas e redes às pessoas comprometidas com a criação de mudanças positivas no mundo.
A era da internet e das redes sociais tornou possível criar um negócio em um curto período de tempo. A chamada “era do empreendedorismo” nos mostra que empreendedores estão eliminando barreiras comerciais e culturais, diminuindo distâncias, quebrando paradigmas, criando novos significados para as relações de trabalho, gerando empregos e valor para a sociedade, isto é, estão mudando o mundo. Isso seria difícil de imaginar 15 anos atrás, quando a palavra “empreendedorismo” não constava no nosso dicionário.
Revoluções não são fáceis de entender e de serem visualizadas enquanto acontecem. Mas é comum movimentos e pessoas de vanguarda serem compreendidas algum tempo depois da contribuição que forneceram ao mundo. Podemos pensar nesta década como o momento da história da humanidade em que as inovações foram integradas com mais rapidez aos negócios e, consequentemente, à sociedade.
O potencial de mudança proporcionado por redes sociais, como o Empreendedorismo Rosa, me inspirou a aceitar o desafio de ser uma colunista. A possibilidade de levantar debates e, juntos, fazermos com que uma a uma essas barreiras continuem caindo.