Por Lúcia Fernandes
Estou aqui em um misto de felicidade e responsabilidade! Ser convidada a colocar alguns pensamentos, pontos de vista e opiniões no papel nunca é tão simples, ainda mais quando sabemos que um artigo é como um filho, que nasce para o mundo.
Pensando nisso, meus dedos dedilham sob o notebook e meus pensamentos percorrem momentos recentes, de muita alegria, que definiram e fizeram marcas em mim, como uma assinatura. Uma assinatura chamada “Singularidade”.
O conceito de singularidade trata da característica daquilo que é singular: pouco frequente, fora do comum ou extraordinário. A singularidade, por conseguinte, é a qualidade que distingue algo de outras coisas do mesmo gênero. Mas quando falo de pessoas, será que podemos ser um conceito, ou podemos criar nossa própria vertente, já exercitando a nossa singularidade?
Não quero seguir um modismo ou fazer destas palavras uma linha determinista embora seja de extrema importância entender que, certas características, alinhadas às minhas escolhas, tornam-me singular, definem, traduzem, permitem toda a liberdade e responsabilidade que eu devo ser ou ter como pessoa.
Ok, dito isto, coloco uma placa no peito com minhas principais características e saio como anunciante de ouro no calçadão da cidade?! Brincadeiras à parte, saber da minha singularidade é exercitá-la no dia a dia, é pontuar minha forma de ser com uma consciência que, para muitos irá levar anos, e para outros, que a exercitam, sem dúvida é o que de mais rico pode ser feito a si mesmo.
Uma parcela das pessoas tem dificuldade em trabalhar suas características. São avassaladores, impulsivos e destemidos quando o assunto é trabalho, por exemplo. Têm uma força contagiante, conseguem alcançar seus objetivos, embora não consigam perceber a trajetória de seus movimentos. Apenas vão fazendo. E quando acontece um recomeço, um novo desafio, um novo trabalho, dispendem toda essa energia novamente, como digo, reinventam a roda.
Trabalhar a sua singularidade te dará passos firmes, para grandes saltos!
E você? Sabe qual a sua singularidade?