Por Daniela Delfini
Faz um tempão que não escrevo, mas sigo colaborando para esse movimento, certa de um dia conseguir realmente cooperar com o empoderamento feminino nesse mundo tão lindo e ao mesmo tempo tão cruel.
Esse mesmo mundo, criado, alimentado, usado, mal tratado, consumido e destruído por nós mesmos.
Movida por um entusiasmo misturado a uma paixão insistente em buscar a felicidade, em amar, lutando contra uma preguiça gostosa de uma ressaca maravilhosa, por ter dançado a noite toda sem parar, misturada e embalada numa melanina paulistana louca, toda movimento e musicalidade.
Assim mesmo inspirada pelo ímpeto de muitos textos que leio, simultaneamente, versos, prosas, bulas, regras, tragédias diárias, virtualidades e insanidades de toda natureza.
Ufa, botar pra fora tá fazendo borbulhar mais. Eita! Quanta borboleta subindo pelos dutos internos de uma mente criativa, brilhante e cansada.
Para dizer, no final conclusivo que: Mulherada, vamos seguir nosso coração, vamos aprender a ler o mapa desse roteiro que por vezes parece tão confuso e errático. A minha resolução de ano novo, em meio ao meu inferno astral pré sexto setênio de vida é essa: viver, um ano astral inteiro, amando e se apegando somente a mim mesma, um teste, diferente para o qual me desafio e me proponho, quando possível, compartilhar.