Por Maria Augusta Sebastiani Ribas
“Nada de grande no mundo é feito sem paixão”
Não importa qual ramo você quer entrar ou o tamanho do seu negócio, apenas busque algo que você se apaixone. Primeiramente, para diferenciar uma startup de uma empresa, acho nada mais justo que definir cada uma delas.
Startup é um termo usado para uma nova empresa que transforma ideias em produtos e serviços ou utiliza modelos de negócio inovadores, trazendo assim uma incerteza sobre o sucesso do negócio, por não existir nada igual para ser pesquisado e comparado na fase inicial.
Normalmente são jovens visionários chamados de empreendedores que se arriscam e abrem uma startup e, para que se encaixe ainda melhor no termo, devemos lembrar que o investimento é muito baixo quando comparado ao de uma empresa.
O risco é grande, certo? Mas eu, como empreendedora que possuo minha startup, sou mais uma jovem muito otimista e afirmo que, com muito estudo e pesquisa em cima do negócio que você quer abrir, existe uma expectativa de grandes chances de obter sucesso. Certamente o negócio pode prosperar e o jovem, que era visto como visionário, vira um empresário de sucesso.
Empresa para mim define-se como uma grande corporação ou mesmo um pequeno negócio, em que foi feito um considerável investimento já na abertura, possui muitos concorrentes e geralmente é algo tradicional como, por exemplo, uma construtora. Quantas construtoras existem na sua cidade e fazem a mesma coisa?
Sim, na minha opinião uma startup é transformada em uma empresa depois que capta recursos financeiros, adquire estabilidade, possui funcionários e uma sede com “placa e logo na entrada” (bem diferente de quando você começou na garagem da sua casa e nem possuia cartão de visita), seu negócio superou todas expectativas e logo logo terá concorrentes loucos para imitar a sua ideia e buscar o mesmo sucesso.
Por isso meu conselho é, mesmo que com o tempo sua startup seja transformada em empresa e consiga superar a “crise” do segundo ano de existência (segundo o Sebrae 24,4% das empresas no Brasil não chegam ao terceiro ano), tenha um negócio que continue buscando inovações para atender o que as pessoas desejam, procurando nadar em um oceano azul sem concorrentes.