Por Maria Emilia Correa
Este é um convite às mulheres que estão construindo empresas no Brasil. Por muito tempo pensamos que o sucesso é ter muito dinheiro e se for mais rápido melhor. E se uma pessoa é generosa ela pode criar uma fundação ou fazer doações para devolver à sociedade. Também pensamos que construir bens públicos ou solucionar problemas sociais ou ambientais é dever do governo e das organizações sem ânimo de lucro.
Ainda assim, construímos sociedade inclusive quando não nos damos conta de que estamos fazendo. As empresas oferecem produtos e serviços que permitem melhorar a qualidade de vida, novas possibilidades de alimentação e saúde que hoje permitem que a expectativa de vida seja cada vez mais alta na América Latina.
As empresas além de serem motores de geração de riqueza e crescimento econômico, tem uma capacidade enorme de criar novos produtos e serviços, de inovar. Por isso a proposta das Empresas B é que esta maravilhosa capacidade de inovar, de criar e distribuir bens e serviços à escala planetária se coloque a serviço de construir uma sociedade mais saudável, mais justa e mais harmônica com o meio ambiente.
Nos últimos anos surgiram alguns exemplos sensacionais. Empresas regeneradoras de vida como a Guayaki, por exemplo, uma empresa criada para reconstruir 6 mil hectares de mata atlântica no Brasil, Argentina e Paraguai trabalhando com as comunidades tradicionais que vivem ali. E fazem isso vendendo erva-mate em 10 mil pontos de venda nos Estados Unidos. Empresas como Voz, uma ponte cultural entre design e artesanato tradicional, que trabalha com artesãos mapuches para levar seu desenho às passarelas da moda em um modelo de comércio justo. Ou o Centro de Innovación Avanzada de Chile que oferece soluções fornecimento de água potável a milhões de pessoas no planeta.
Exemplos inspiradores, inovadores, que espero motivem a muitas pessoas a pensar qual impacto positivo suas empresas podem oferecer. As que quiserem conhecer mais a fundo como funcionam as Empresas B deve visitar a página http://www.sistemab.org/portugues. E espero que muitas se entusiasmem porque hoje temos Empresas B em 32 países do mundo, uma comunidade em crescimento que se destaca pelos negócios inovadores que solucionam problemas sociais e ambientais, mas que ainda assim menos de 15% destas empresas são lideradas por mulheres.
Portanto temos outro território para conquistar, o das empresas com propósito!
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UNA INVITACION A LAS MUJERES EMPRESARIAS
Esta es una invitación a las mujeres que están haciendo empresa en Brasil. Hemos pensado mucho tiempo que el éxito es hacer mucho dinero, ojala rápidamente, y si uno es generoso, crear una fundación o realizar donaciones para devolver a la sociedad. Y pensamos que la tarea de construir bienes públicos o solucionar problemas sociales o ambientales, es tarea del gobierno y de las organizaciones sin ánimo de lucro.
Sin embargo, construimos sociedad incluso cuando no nos damos cuenta de que lo estamos haciendo. Las empresas ofrecemos productos y servicios que nos permiten mejorar la calidad de vida, nuevas posibilidades de alimentación, salud, y demás, que hoy permiten que la expectativa de vida sea cada vez más alta en América Latina.
Las empresas, además de ser motores de creación de riqueza y crecimiento económico, tienen una tremenda capacidad de crear nuevos productos y servicios, de innovar. Así que la propuesta de las Empresas B es que esta maravillosa capacidad de innovar, de crear y distribuir bienes y servicios a escala planetaria, se ponga al servicio de construir una sociedad más sana, más justa, más armónica con el medio ambiente.
En los últimos años han surgido algunos ejemplos sensacionales. Empresas regeneradoras de vida, como Guayaki, por ejemplo, una empresa creada para reconstruir 6mil hectáreas de bosque Atlántico en Brasil, Argentina y Paraguay, trabajando con las comunidades ancestrales que viven en el bosque. Y lo hace vendiendo hierba mate en 10mil puntos de venta en los Estados Unidos. Empresas como Voz, un puente cultural entre diseño y artesanía ancestral, que trabaja con artesanos mapuche para llevar el diseño mapuche a las pasarelas de alta moda en un modelo de comercio justo. O el Centro de Innovación Avanzada de Chile, que busca ofrecer soluciones de agua potable a millones de personas en el planeta.
Ejemplos inspiradores, innovadores, que espero motiven a muchas a pensar qué impacto positivo pueden ofrecer sus empresas. Las que quieran conocer más de cerca cómo funcionan las Empresas B pueden visitar el sitio www.sistemab.org. Y ojala se entusiasmen muchas, porque hoy tenemos Empresas B en 32 países del mundo, una comunidad floreciente que se destaca en negocios innovadores que solucionan problemas sociales y ambientales, pero donde menos del 15% de las empresas son lideradas por mujeres.
¡Así que aquí tenemos otro territorio por conquistar: el de las empresas con propósito!
Maria Emilia Correa: Co-fundadora e coreógrafa do Sistema B. Ex-Presidente do Conselho da Fundación Casa de la Paz e vice-presidente de Responsabilidade Social e Ambiental do GrupoNueva . A experiência no GrupoNueva foi reportada em estudos de caso e de mestrado e teses de doutorado nas Universidades de Yale , Berkeley, IESE , ESADE e Harvard. Membro dos comitês que projetaram o Global Reporting Initiative – GRI e os Princípios Sullivan de Responsabilidade Corporativa , foi delegada para o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) por dez anos, e foi diretora de CECODES e da Fundación Natura Colômbia. Membro do painel de stakeholders das multinacionais como Alcoa e General Electric , tem artigos publicados em Harvard Business Review e outras publicações reconhecidas. É palestrante em inúmeros eventos internacionais. Trabalhou com a Natura Cosméticos Brasil e atualmente reside em Santiago de Chile. Membro de vários conselhos, é professora convidada no Mestrado ( AGM ) da Faculdade de Administração da Universidade dos Andes, na Colômbia.
Nenhum comentário “Um convite às mulheres empresárias”
Achei muito importante essa proposta de empresa Já temos empresa eu e minha irmã há quase 30 anos, sempre pensamos em um tipo assim, porque estamos participando dos movimentos sociais, religiosos e até mesmo políticos da nossa cidade e gostaríamos contribuir mais, isso fazendo com que as pessoas produzissem mais e ganhassem melhor e menos explorados.