Tem uma frase do Jô Soares que, certa vez, ouvi e que faz bastante sentido para a minha vida: “Não basta ser inteligente, é preciso parecer inteligente.”
Você, assim como eu, compreende o quanto isso é revelador? Dezenas de livros lidos, diversos cursos, experiências únicas. Toda a sua bagagem intelectual pode parecer nada aos olhos do outro se você nunca a compartilha, se ninguém percebe valor nisso.
Agora, podemos compreender a expressão de uma outra forma, mais singela. A percepção das pessoas sobre algo ou alguém pode transformá-la naquilo. Algo como uma ratificação de uma impressão do “ator” sobre o “espectador”, cuja atitude motiva o “ator” a buscar atingir o modelo idealizado pelo “espectador”.
Para exemplificar, vou apresentar um caso: o meu. A minha empresa, a Nossa Causa – Agência de Transformação Social, de grande tem o nome. A Nossa Causa é formada juridicamente por uma única pessoa, ao qual é pertencido o CNPJ que me permite chamá-la de empresa. O CNPJ da Nossa Causa na verdade é meu, adquirido graças a possibilidade de existir uma empresa de uma pessoa só, o chamado Micro Empreendedor Individual.
Na Nossa Causa eu exerço vários cargos, é o conceito de multitarefas aplicado na prática, que me exige, diariamente, fazer com a Nossa Causa pareça, aos seus olhos, uma empresa, e não uma pessoa.
Embora eu seja uma, a impressão que dá, é que é uma empresa com funcionários e até sede própria, por exemplo. Veja, até currículo eu já recebi! Mas como isso é possível? Colaboração. Uma única palavra, que diz muito mais do que as palavras podem dizer. Juridicamente a Nossa Causa é uma só pessoa, mas informalmente somos um grupo de mais de 30 pessoas, entre colunistas, correspondentes, voluntários, apoiadores, defensores e amigos. Sem contar os leitores do nosso portal de conteúdo social. O fato é que “sozinhos vamos mais rápido, juntos vamos mais longe”.