Por Leonardo Grisotto
Você já parou para pensar na saúde das suas finanças pessoais? O termo pode parecer estranho à primeira vista, mas manter a saúde da vida financeira é tão importante quanto fazer visitas regulares ao médico, por exemplo. E isso porque o controle do orçamento pode trazer mais qualidade de vida, além de evitar dores de cabeça futuras pelo mau planejamento do orçamento.
Um primeiro passo nesse processo é entender um pouco da relação da mulher com o dinheiro. O dinheiro é antes de tudo uma moeda de troca. Trocamos o dinheiro por produtos, serviços, experiências, etc. Precisamos também de certos aportes para nos manter. Precisamos nos alimentar, vestir roupas, nos proteger das intempéries, e também nos divertir. Então, precisamos de dinheiro, em outras palavras, de algum recurso material para nos manter nesse modelo de sociedade em que vivemos.
O segundo passo seria criar um orçamento familiar. Em linhas gerais, você precisa organizar as receitas, ou seja, tudo aquilo que entra como crédito, e as despesas, tudo aquilo que você gasta. Na planilha das receitas entram: a renda fixa como salário; podem entrar também as horas extras, o décimo terceiro e as férias; uma mesada; uma herança; royalties; os lucros de algum investimento financeiro, enfim, tudo o que gere um valor de arrecadação.
Depois de organizar as receitas partimos para as despesas, isto é, tudo aquilo que é gasto para adquirir bens, serviços, produtos, etc. Podemos começar com a necessidade mais básica de todo o ser humano que é a alimentação. Entram também nesta lista gastos com: o automóvel o financiamento, o combustível, as despesas de manutenção, o IPVA, o licenciamento; o aluguel da casa ou o financiamento do imóvel; os impostos diversos; as despesas com educação e também os gastos com lazer, por exemplo.
Ao final desta etapa, essa simples equação vai nos apresentar um panorama bem claro daquilo que eu tenho de recursos financeiros, e consequentemente, daquilo que eu posso gastar ou investir, considerando um limite de segurança. É um pensamento bem racional: não devo gastar mais do que tenho! E indo mais além, devo guardar uma parte do meu orçamento todo mês, investindo o que sobra, um pensamento bastante inteligente. Isso significa pensar a longo prazo, planejar para se ter uma segurança financeira no futuro.
E por fim, o terceiro passo seria planejar o futuro. Para tanto, você deve se perguntar: o que eu realmente quero para o meu futuro? Trocar de carro, de casa, fazer aquela pós-graduação ou uma viagem dos sonhos. É imprescindível conhecer seus objetivos de vida para então criar metas para alcançá-los. Depois de todas essas dicas o sucesso está na sua própria organização e força de vontade.
Então, mãos à obra. Planejar é fundamental!